Os desgastes nos trilhos apenas mostram o quão é importante fazer a manutenção desse fundamental componente das ferrovias.
Em razão do grande número de cargas e esforços mecânicos aos quais os trilhos são submetidos durante o período de operação, é esperado que esse equipamento sofra um desgaste natural. No entanto, apesar de ser natural, é relevante destacar que esse desgaste precisa ser encarado com muita seriedade, pois os trilhos com defeitos podem comprometer todo o funcionamento de uma ferrovia e ainda causar acidentes graves.
Desgaste lateral
Um dos desgastes mais presentes nos trilhos do trem é, sem dúvidas, o desgaste lateral. O que caracteriza esse tipo de problema é toda e qualquer anomalia que for surgindo na estrutura do trilho que apresenta pequenas curvaturas. Em outras palavras, são as curvaturas exacerbadas que não deveriam existir naquela parte específica do trilho. Vale destacar que tal problema tem como origem a pressão causada pela passagem das rodas sobre os trilhos, aumentando a curvatura dessa parte do trilho e comprometendo suas especificações técnicas.
Desgaste ondulatório
O tráfego intenso, algo comum em qualquer ferrovia, resulta em um problema bastante sério e conhecido como desgaste ondulatório. Como o próprio nome já sugere, esse é um tipo de desgaste que causa pequenas ondulações nos trilhos do trem. Apesar de serem pequenas, é necessário salientar que qualquer parâmetro fora das especificações técnicas, por menor que seja, já pode causar acidentes graves. Vários outros problemas ocorrem em função do desgaste ondulatório: danificação de materiais dos trilhos e dos trens; deformações na trilhagem; deslocamento indevido dos dispositivos de fixação dos patins, etc.
Desgaste vertical
O desgaste vertical será aquele observado nos trechos retilíneos dos trilhos. Vários são os fatores que podem causar o problema em questão, com destaque para o peso total das estruturas dos vagões e cargas e o processo de raspagem dos trilhos através do atrito entre as rodas dos trens, o trilho em si. Processos naturais como a corrosão também podem gerar desgaste vertical. O caso mais grave é quando há fratura da estrutura do trilho, impossibilitando assim qualquer passagem de trem sobre ele.
Manutenção dos trilhos
Dado que esses desgastes são problemas graves e podem gerar uma série de consequências negativas, desde econômicos até acidentes, é fundamental um processo periódico de manutenção dos trilhos de trens. A boa notícia é que existem várias técnicas para que o processo de manutenção seja efetivo e evite com que custos maiores ou acidentes ocorrem nas ferrovias. Dessa forma, faz-se uso de técnicas como ultrassom, esmerilhamento do boleto, alívio de tensões e soldagem para recuperar as características físicas ideias do trilho.
Além disso, fazer a manutenção, bem como instalação de novos trilhos, observando as normas técnicas e regulamentações, é outra forma inteligente de garantir com que não hajam imprevistos. Esse é um trabalho que deve ser exercido por técnicos especializados para garantir um resultado satisfatório.
Portanto, conhecer e acompanhar com cuidado os desgastes dos trilhos é uma ação fundamental para evitar tragédias nas ferrovias. Esse é um componente fundamental de qualquer ferrovia e merece uma atenção especial, pois com o mínimo defeito nos trilhos já é preciso parar toda a operação e fazer a manutenção para garantir a segurança necessária na ferrovia.
Companhia Brasileira de Ferro e Aço (CBFA)
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